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domingo, 25 de setembro de 2016

Relacionamentos ou relaciona-mentos

Você pode estar se perguntando que título é esse? É simples, quis colocar relacionamento mesmo, eu e o outro, e relaciona-mentos quis dizer apenas trocas de fluidos bucais MENTOS, sacaram!? Meio tosco? hehe...Tudo bem a ideia era entrar no assunto apenas.
Hoje em dia vivemos relacionamentos supérfluos, onde a demanda está maior que a procura. 
Quem está junto e acha que encontrou a pessoa da sua vida, está toda apaixonada ótimo, mas e aquela pessoa que está junto, mas o outro(a) vive olhando pro lado, dando a impressão que você não basta. Sim porque é isso que nós pessoas que estamos achando que está tudo bem sentimos quando alguém faz isso.
Eu nunca vou entender essa coisa de querer todo mundo e ainda querer namorar ou estar casado. Claro que existe a coisa do sexo, mas na boa, nem todas as pessoas estão nessa vibe. 
Outra coisa é se achar O Garanhão A Garanhuda, (nem sei se existe o feminino, apenas quis exemplificar menino e menina), desfilar com o parceiro (a) mais bonito(a) de todos (as) é legal pro ego, eu sei, já passei por isso. Fica todo mundo olhando, babando e se perguntado: 'O que é que ele(a) viu nela(e)? Já ouviram falar em química, charme, atenção, diálogo, entre outras cossitas más?! Então pessoas é isso, simplesmente acontece a química entre dois *serumaninhos. 
Lembro muito bem que percebia essas perguntas no ar  e os olhares eram os piores. Tudo isso no segundo ano do colegial, mas no fundo eu não me importava, pois a pessoa estava comigo e eu o amava muito. Mas a gente sabe que a inveja é uma coisa dos infernos, parece que  as falsianes jogam um vudo no casal que pelo amor viu!!! Enfim, no terceiro ano terminamos, mas não atribuo aos olhares vuduzentos, e sim pelo ciúmes, eu também era uma pessoa muito mais difícil do que sou hoje, e sim, foi o grande amor da minha vida. Ele se casou, separou e está noivo de outra, que por sinal pelo que venho acompanhando pelo face, sim eu dou uma xeretadinha na página do face da pessoa, é muito mais bonita, correção é muito bonita, porque a outra era uó de feia rsrsrsr, Bem voltando ao assunto, desculpem sou um pouco prolixa. Acho que se um casal tem esse acordo de "somos um casal livre, eu cato aqui e vc ali e tudo bem depois dentro da vida do casal" ok, mas se ambas as partes não estão de acordo, hummm procure não tentar, porque  a tendência e  que o que você achava que estava sobre controle, desandar totalmente. Cuide da sua relação, cuide da pessoa que divide com você os sonhos, as fantasias, os problemas, os diálogos, as lágrimas e a cama claro, pois trazer bichinho pra ele ou pra ela desgraça a vida de qualquer um. Portanto, preservativo sempre!!!


quarta-feira, 11 de março de 2015

Olá pessoas tudo bem?
Bem faz tanto tempo que não escrevo no meu blog, mas resolvi reativa-lo. Vamos ver se sigo firme.
A princípio criei esse blog quando estava no final da faculdade de jornalismo, isso foi  2012 pra 2013. Criei no intuito de praticar o jornalismo, ou seja, colocar notícias, escrever corretamente. Mas, por motivos que nem eu sei explicar me desmotivei e parei de mexer.
Terminei a faculdade de jornalismo. Até consegui um trabalho por causa de ser uma jornalista, porém, era pra escrever sobre produtos em uma empresa de e-commerce. E confesso que não deu muito certo, pois além da empresa ser há 2h20 da minha casa, a gestora do setor tinha formas de trabalhar que iam contra alguns princípios, não vou entrar em detalhes.
Bem, de cara peço por favor não fiquem me julgado pelos erros de português ok. Aceito correções e criticas, mas de boa, pois uma coisa que preso no ser humano é a educação. Continuando...
Bem resolvi reativar o blog pois agora quero colocar outras experiências.
Como estou vivendo em um mundo de cinema, dança, teatro, quero compartilhar algumas coisas. Além disso quero postar assuntos sobre oficinas culturais, música, fotografia, exposições, artes visuais e notícias relacionadas ao mundo feminino. Seja histórias de sucesso, denúncias, dicas, etc. Então vamos começar :)


quinta-feira, 6 de junho de 2013

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Filme: Faroeste Caboclo

O filme "Faroeste Caboclo", de René Sampaio, estréia no circuito de cinemas, no próximo dia 30 de maio.
O longa ganhou uma divulgação no mínimo divertida e nostálgica.
A campanha realizada pela AgênciaClick Isobar.
 Ex jornalistas  do jornal Notícias Populares (NP), improvisaram uma redação e criaram manchetes relacionadas aos acontecimentos do filme. O longa é baseado em uma das canções mais famosas de Renato Russo, vocalista da extinta banda Legião Urbana.
A canção têm nove minutos. E narra a história de um rapaz que revoltado com a discriminação por ser negro e pobre, resolveu ir pra Brasília tentar uma vida melhor. Conheceu uma moça, Maria Lúcia, e se apaixonou, porém, outros problemas começaram a surgir.... A música realmente é uma história que se você fecha os olhos, começa a visualizar os personagens, o ambiente, e foi isso que Sampaio fez, deu imagens, corpo, cor, brilho a essa fantástica canção.
Pra quem não conheceu, o "NP" foi um jornal que circulou por São Paulo entre 1963 a 2001, e era editado pelo Grupo Folha. Era conhecido também pelo seu conteúdo com notícias de violência, traição, tráfico de drogas, etc.
De acordo com informações obtidas na FOLHA DE S.PAULO, a edição do jornal "NP"  está encartada hoje 24/05/2013, na Folha e também será distribuída nas salas de cinema.
O site  http://www.ultimonp.com.br traz as repostagens da edição especial entre outras surpresas, confira no link.

Divulgação
Capa do "Notícias Populares" reeditado para uma campanha publicitária do filme "Faroeste Caboclo"
Capa do "Notícias Populares" reeditado para uma campanha publicitária do filme "Faroeste Caboclo"


terça-feira, 8 de maio de 2012

O vendedor, os bolivianos e as ruas.



O vendedor, os bolivianos e as ruas.

 Todos correndo para um lado e para o outro.
 Todos com pressa de chegar à algum lugar.
 Pressa daqui pressa de lá. Só não tem pressa o vendedor, que espera o semáforo fechar, para que com os carros parem e ele lá com suas balinhas no braço, vá tentando o que dá.
O homem negro, de camisa branca, calça jeans délavé, aparentemente suja, suja do esforço do trabalho, ele sim parece não ter pressa. Talvez tenha, pressa de vender seu produto, para poder então descansar.
Uma moça bonita passa por ele. Ele logo encontra tempo para olhar, e quase não percebe, o sinal fechar. Lá vai ele, para mais carros abordar.
O olhar atento às ruas, às vezes perdido, às vezes sagaz, nas pessoas a circular.
A música dos bolivianos do outro lado da rua parece fazer trilha, e a sua história ilustrar.
As balas são de hortelã, cobertas por açúcar, mas parece não agradar.
São 12h55, e ninguém a comprar. Mais um farol se abre e o homem espera o próximo fechar.
Ônibus vem, ônibus vai e as pessoas com pressa.
A senhora no ponto reclama para o seu marido, ambos são idosos, que na sombra está frio. Ela tem razão.
Um homem aparece gritando do nada e corre pelas calçadas do centro. Todos olham, a princípio chega a assustar, mas seus trajes não negam, é um mendigo a alucinar.
O ônibus de outra linha para e pegar passageiros. Tampando minha visão, deixo de saber se o homem consegue sua venda realizar.
 Às 13horas consigo avistar, o homem encostado no relógio do centro, uma sombra que se faz. 26 GRAUS, o sol aumentou e ele lá está a observar, de sapato surrado, mais sua dignidade impecável, de seu dinheirinho ganhar.
Lá vai ele tentar mudar, mudar à alguém a comprar. A música dos bolivianos continua a tocar. Às pessoas continuam, a correr para lá e para cá. No ponto a senhora continua a esperar. O ônibus demora a chegar, e o banco de espera, não é o suficiente para todos acomodar. O homem continua a esperar, outro farol se fechar, e ele lá tendo que mostrar para os clientes o que há.
 São 13h05, e ele lá está.
A senhora do ponto reclama da demora do coletivo ao seu esposo idoso. Ela tem razão continua a demorar.
O fluxo de pessoas circulando nas ruas vai ficando menor, é hora do serviço para alguns retornar.
São 13h09, outro ônibus para, para passageiros pegar, não consigo visualizar, se o homem consegue fazer sua venda içar.
Ele olha no relógio, deve estar a pensar.
Em quê? No quê, em quem? Não dá para imaginar.
Ele oferece para carrinhos, ele oferece para carrões e nada de concretizar, e sua venda findar. Os bolivianos continuam a tocar. O fluxo de carros volta a andar, e ele volta a encostar-se ao ferro do relógio para esperar. Esperar mais um farol, o farol fechar.
São 13h12, é sol e venta. Percebo que conseguiu realizar sua venda a um taxista, ele confere as moedas e as guarda no bolso.
O homem permaneceu a vender nas duas primeiras faixas a esquerda dos motoristas, deve ser para facilitar.
São 25C, 13H15, acho que ele conseguiu mais uma venda realizar ou pelo menos um papo com algum motorista conseguiu ganhar.
O meu ônibus nada de chegar. Ele oferece a bala a um estudante que o ignora sem nem acenar. Outra moça bonita passa, ele vira o pescoço para a desejar.
São 13h22, meu ônibus chega. A senhora acompanhada do esposo idoso enfim para de reclamar. O homem continua lá oferecendo o seu produto aqui e acolá.
Antes de o meu ônibus partir, faço às últimas observações.
 Ele coloca uma de suas balinhas na boca.
Meu ônibus começa a ensaiar para partir e os bolivianos começam a tocar a música “Imagine” de John Lennon. Muitos pensamentos a minha mente vem a borbulhar. Pessoas param para apreciar os bolivianos a tocar, mas a pressa é tanta que o ônibus volta a andar e as pessoas com pressa a se movimentar para lá e para cá.